Entrevistada: Alessandra Regina da Silva 37 anos Formou-se em 2006 leciona desde 2007.
Quais
os tipos de deficiência, dos quais você já teve contato?
-Deficiência
auditiva severa, intelectual, física e transtornos globais do desenvolvimento.
(Autismo e Síndrome de Asperge)
Os
métodos pedagógicos para a criança com deficiência era diferenciado? Se sim,
quais eram os métodos utilizados.
-
Cada criança tem um planejamento pedagógico individual, pois cada um tem uma
necessidade em especial. Exemplo: Tenho dois alunos com deficiência física, são
cadeirantes, um não fala e não escreve, o outro tem somente um lado do corpo
com os movimentos comprometido. O primeiro, trabalho a comunicação alternativa,
para que ele possa se comunicar pelo direcionamento do olhar. O segundo, tem um
atendimento mais pedagógico, de forma a fazê-lo ter consciência de sua
dificuldade motora, fazendo superá-la com estratégias bem definidas.
Quais
os avanços visíveis que ocorrem nesse processo?
-
Para cada aluno os avanços são diferentes, e ocorrem em tempos distintos. Um
aluno pode levar até um ano para segurar um lápis, por exemplo.
Qual
o maior desafio em trabalhar com essas crianças?
-Nos
auto estimular, para prosseguir com o trabalho, mesmo se não houver avanços,
pois estes demoram para acontecer na maioria dos casos, o que nos desmotiva
muito.
Como
você vê a inclusão nos dias atuais, e o que mudou em relação aos anos anteriores?
-
Hoje, crianças deficientes, estão em escolas comuns. Antes, ficavam reclusas em
escolas especiais, ou nem frequentavam instituições de ensino. Nós, escola e
educadores, não temos estrutura adequada ou mesmo uma formação de qualidade
para trabalharmos com estas crianças, já que é preciso um olhar extremamente
especializado, para cada tipo de deficiência.
O
que fazer para que a criança não sinta (caso haja) o preconceito em sala de
aula?
-
Trabalhos de conscientização, de se colocar no lugar do outro, rodas de
conversa, livros, filmes, assuntos voltados a deficiência, para que os demais
alunos aprendam a lidar com cada situação, são sempre bem vindos. Para os
demais funcionários da escola, também é necessário uma formação especifica pois
todos devem falar a mesma língua.
Entrevistada:
Keli Cristine Silva Vieira Batista
41
anos leciona a 9 anos. EE Julia Rios Athayde
Quais
os tipos de deficiência, dos quais você já teve contato?
-
Deficientes Físicos (aluno cadeirante, sem um dos membros superior), Deficientes
Auditivos, Síndrome de Down, Autista, com Paralisia Cerebral e com Déficit
Intelectual.
Os
métodos pedagógicos para a criança com deficiência era diferenciado? Se sim,
quais eram os métodos utilizados.
-
Geralmente a aula para um aluno que apresenta algum tipo de deficiência,
precisa de adequações, adaptações e diferentes estratégias. Através de um
diagnóstico você conhece o aluno e suas limitações e a partir desse
conhecimento faz as adequações necessárias. Sempre lembrando que cada aluno responde
de uma maneira.
Quais
os avanços visíveis que ocorrem nesse processo?
-
Avanços na comunicação e socialização são constantemente observados, com a
adaptação das aulas, o aluno participa com mais entusiasmo. Os avanços motores
também são bastante significativos.
Qual
o maior desafio em trabalhar com essas crianças?
-O
maior desafio é a falta de material adequado e um ambiente estruturado. A falta
de conhecimento especializado também é um grande desafio.
Como
você vê a inclusão nos dias atuais, e o que mudou em relação aos anos
anteriores?
-
Atualmente a escola pública é para todos. O que temos que garantir hoje é a
equidade, esse aluno entrou na escola, então é preciso dar condições, para que
ele consiga aprender, avançar e se desenvolver. Nós, Gestores, Coordenadores e
Professores, precisamos estar atento a isto.
O
que fazer para que a criança não sinta (caso haja) o preconceito em sala de
aula?
-
Geralmente uma boa conversa, uma dinâmica ou até mesmo um filme, faz a total
diferença na aceitação dos alunos em relação ao coleguinha especial. Se o caso
for mais pontual, a intervenção dos pais é muito bem-vinda.
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