domingo, 24 de maio de 2015

"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção."Paulo Freire
Amamos a arte de ensinar e estar com as crianças , com elas aprendemos todos os dias!
Adriana, Antonieta, Cristiani, Juliana.

Entrevista com as Professoras

Entrevistada: Alessandra Regina da Silva 37 anos Formou-se em 2006 leciona desde 2007.  

Quais os tipos de deficiência, dos quais você já teve contato?
-Deficiência auditiva severa, intelectual, física e transtornos globais do desenvolvimento. (Autismo e Síndrome de Asperge)

Os métodos pedagógicos para a criança com deficiência era diferenciado? Se sim, quais eram os métodos utilizados.
- Cada criança tem um planejamento pedagógico individual, pois cada um tem uma necessidade em especial. Exemplo: Tenho dois alunos com deficiência física, são cadeirantes, um não fala e não escreve, o outro tem somente um lado do corpo com os movimentos comprometido. O primeiro, trabalho a comunicação alternativa, para que ele possa se comunicar pelo direcionamento do olhar. O segundo, tem um atendimento mais pedagógico, de forma a fazê-lo ter consciência de sua dificuldade motora, fazendo superá-la com estratégias bem definidas.

Quais os avanços visíveis que ocorrem nesse processo?
- Para cada aluno os avanços são diferentes, e ocorrem em tempos distintos. Um aluno pode levar até um ano para segurar um lápis, por exemplo.

Qual o maior desafio em trabalhar com essas crianças?
-Nos auto estimular, para prosseguir com o trabalho, mesmo se não houver avanços, pois estes demoram para acontecer na maioria dos casos, o que nos desmotiva muito.

Como você vê a inclusão nos dias atuais, e o que mudou em relação aos anos anteriores?
- Hoje, crianças deficientes, estão em escolas comuns. Antes, ficavam reclusas em escolas especiais, ou nem frequentavam instituições de ensino. Nós, escola e educadores, não temos estrutura adequada ou mesmo uma formação de qualidade para trabalharmos com estas crianças, já que é preciso um olhar extremamente especializado, para cada tipo de deficiência.

O que fazer para que a criança não sinta (caso haja) o preconceito em sala de aula?
- Trabalhos de conscientização, de se colocar no lugar do outro, rodas de conversa, livros, filmes, assuntos voltados a deficiência, para que os demais alunos aprendam a lidar com cada situação, são sempre bem vindos. Para os demais funcionários da escola, também é necessário uma formação especifica pois todos devem falar a mesma língua.

Entrevistada: Keli Cristine Silva Vieira Batista
41 anos leciona a 9 anos. EE Julia Rios Athayde

Quais os tipos de deficiência, dos quais você já teve contato?
- Deficientes Físicos (aluno cadeirante, sem um dos membros superior), Deficientes Auditivos, Síndrome de Down, Autista, com Paralisia Cerebral e com Déficit Intelectual.

Os métodos pedagógicos para a criança com deficiência era diferenciado? Se sim, quais eram os métodos utilizados.
- Geralmente a aula para um aluno que apresenta algum tipo de deficiência, precisa de adequações, adaptações e diferentes estratégias. Através de um diagnóstico você conhece o aluno e suas limitações e a partir desse conhecimento faz as adequações necessárias. Sempre lembrando que cada aluno responde de uma maneira.

Quais os avanços visíveis que ocorrem nesse processo?
- Avanços na comunicação e socialização são constantemente observados, com a adaptação das aulas, o aluno participa com mais entusiasmo. Os avanços motores também são bastante significativos.

Qual o maior desafio em trabalhar com essas crianças?
-O maior desafio é a falta de material adequado e um ambiente estruturado. A falta de conhecimento especializado também é um grande desafio.

Como você vê a inclusão nos dias atuais, e o que mudou em relação aos anos anteriores?
- Atualmente a escola pública é para todos. O que temos que garantir hoje é a equidade, esse aluno entrou na escola, então é preciso dar condições, para que ele consiga aprender, avançar e se desenvolver. Nós, Gestores, Coordenadores e Professores, precisamos estar atento a isto.

O que fazer para que a criança não sinta (caso haja) o preconceito em sala de aula?
- Geralmente uma boa conversa, uma dinâmica ou até mesmo um filme, faz a total diferença na aceitação dos alunos em relação ao coleguinha especial. Se o caso for mais pontual, a intervenção dos pais é muito bem-vinda.



"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência." (Augusto Cury)


"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre." (Paulo Freire)

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Inclusão : Um Ato de Amor. Desenho das crianças da escola E.M J. F. R Série:4 C













O menino do lado ele é autista. O nome dele é João e ele estuda na “E.M T C G” e tem mais dois lá. Um anda de cadeira de roda e o outro também é autista. Ele é legal, bem atencioso e as vezes ele é bravo.”

Esse ai é o meu primo e o nome dele é Nicolas. Ele é hiperativo e ele fica sempre na minha casa até ele ir para a escola. Eu gosto muito dele porque ele não para e ele brinca muito comigo.

Essa é a Gabriela, ela é minha prima, ela tem dez anos e minha mãe falou assim que ela tem atraso mental. Mas eu gosto muito dela mesmo assim.”

quarta-feira, 20 de maio de 2015

"O menino do lado ele é autista. O nome dele é João e ele estuda na E.M Tereza Cimbelli Gianini e tem mais dois lá, um anda de cadeira de rodas e o outro também  é autista. Ele é legal, bem atencioso e as vezes ele é bravo".                                      
                                                                                                            Kaike